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terça-feira, 28 de junho de 2011

O Brasil nesta manhã - José do Vale Pinheiro Feitosa

Por mais que a ventriloquia dos seguidores de Kátia de Abreu repitam, vender commodities é muito bom para o jogo de capitais, não necessariamente para as pessoas reais. Uma frase escrita por Ignacy Sachs falando sobre as medidas para a segurança alimentar mundial traduz tudo: consolidação de práticas agrícolas socialmente inclusivas e ambientalmente sustentáveis, especialmente da agricultura familiar. Aliás, a contribuição brasileira para o assunto da fome mundial é relevante ao contrário do papel de latifundiários podres de ricos: Josué de Castro é um marco civilizatório para as políticas mundiais. O “Fome Zero” do governo federal tomou assento na FAO e o Brasil continuará a marcar pontos no assunto.

Não tem como negar: os brasileiros passam por um momento de otimismo comparável a outro momento de sua história quando do governo Juscelino Kubistchek. A construção de Brasília, sua arquitetura, a Bossa Nova, o protagonismo do cinema nacional, marcaram muito bem a época. Recente pesquisa entre 147 países demonstra que os brasileiros são os mais otimistas entre todos os países analisados.

Qual a Brasília que se construiu neste atual momento? No planalto central da inexpugnável desigualdade social e econômico construiu-se o mais eficiente programa de redução da desigualdade entre os países emergentes. Não se lembrem dos países centrais, neste a desigualdade não era a questão, só poderemos ser comparados com outros de desigualdades acentuadas como o nosso. A renda per capita do brasileiro cresceu 1,8 pontos percentuais acima da expansão do PIB (Produto Interno Bruto) muito superior aos demais.

A inflação cai. O país cresce. Vira referência para outros povos e alegria frente ao sofrimento de outros. A nossa cultura continua rica e diversificada. Somos protagonistas nas novas redes sociais mundiais. E a Presidenta Dilma acaba de anunciar frente a quinhentos jovens ganhadores de medalhas nas Olimpíadas de Matemática, da qual participaram 20 milhões de jovens, um ambicioso programa de 70 mil bolsas de estudos para brasileiros nas melhores universidades do mundo. As bolsas serão para jovens em estudos de graduação e pós-graduação.

O importante de tudo: o governo brasileiro acompanha o desenvolvimento escolar de milhares de jovens com potencial de servir para uma destas bolsas. Aliás os jovens vencedores das Olimpíadas já estão recebendo uma pequena bolsa da CAPES/CNpQ para desenvolvimento em pesquisa.


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