TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Vivenciar o "ser" terceiro mundo

Produto nacional: favela em um morro 

Viver no terceiro mundo é algo que faz o cidadão pensar. Ou melhor, será que o faz se conformar?
Não apenas o que aprendemos nos livros de geografia ainda no primário (hoje, o ensino fundamental). O terceiro mundismo tem várias características. A desigualdade social gritante, a injustiça social correspondente. E outras mais. São tantas. Mas vou me dedicar a algumas dessas características. 

Uma delas, muito irritante é a péssima prestação de serviços. Por um preço de primeiro mundo.  Te cobram um absurdo para ter energia elétrica, água, telefone. E a qualidade do serviço? Quem é a campeã de reclamações no PROCON? As empresas de telefonia. Eis uma característica de terceiro mundo. Você é mal atendido e paga caro por isso, literalmente. E quando você precisa tirar um documento em um órgão público?

Outra praga é a qualidade do nosso asfalto. Sim, o asfalto brasileiro, de todos nós, na maior parte das cidades que tem asfalto no Brasil, muitas das ruas são esburacadas, o asfalto é péssimo e em todos os lugares os governantes jogam a culpa na chuva. 

Sim, eu sei, esses são problemas mais de classe média, porque os mais pobres do Brasil não tem nem onde morar com dignidade. E o transporte? Assista à reportagem de Luiz Carlos Azenha para o Jornal da Record e me responda com sinceridade: como os seres humanos são capazes de suportar tudo isso e ainda trabalhar? 


E olha que estamos falando da cidade mais rica do Brasil!!! Lugar em que os trabalhadores são transportados pior do que o pobre gado bovino quando vai para o matadouro. 

Para completar o quadro, lembremos dos salários que são pagos em nossa terra. Vergonhosos. E os empresários ainda reclamam do "custo Brasil".  É, o tal "custo Brasil" é a reclamação lamuriosa dos empregadores para continuarem pagando péssimos salários. Segundo eles, se não fossem tantos encargos, os salários poderiam ser maiores. Agora me diga, com toda a sinceridade, se os encargos diminuíssem você acha que os empresários iam repassar essa economia para os salários? 

Eis a vida de terceiro mundista... 



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