TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 31 de julho de 2009

HOMENAGEM POSTUMAS PARA OS ANÔNIMOS...WILSON BERNARDO!

CONTEÚDO!
Dentro das latas
todo vazio
é cheio de possibilidades.

A FALTA QUE NOS FAZ.
Cara feia?
mentem os teóricos
o que nem sempre é fome...
Sexo!

GENOMA.
O homem é um rato!
não por ironia
mas por natureza.

SERES SEM NOME ALGUM.
Nomes?
nem os guardo e muito
menos os decoro.
O que importa é a fisionomia
da cara no rosto das marcas no tempo
de pessoas sem lugares algum.



WILSON BERNARDO( poemas & foto esculturas)



11 comentários:

Anônimo disse...

Muito agradecido pela homenagem. Sei que não sou o único anonimo por aqui. Pelo menos eu aprecio seu trabalho mas reconheço que existe muito papo e pouca ação.
Creia, meu caro estou mais vivo que nunca."Apesar de vc ...."

Carlos Rafael Dias disse...

Wilson,

Sei que do seu estilo provocativo e considero isso benéfico em algumas situações. Mas, sendo sincero, prefiro suas esculturas quando são feitas com matérias-primas mais sólidas e menos fétidas (rss).

Abraço

Anônimo disse...

Eu creio, sim, que você deva ser o único anônimo por aqui.

Anônimo disse...

Depois que o Duchamp abriu a porteira fica fácil...rsrsrs Essa pretenção artística é um direito de todo mundo, mas empenho para tornar-se artista é outra coisa. Claro que alguém pode dizer que para ser um artista não é preciso de empenho,e, realmente, dependendo da qualidade do artista talvez não precise mesmo. Noventa por cento da produção no segmento das artes visuais do Cariri é uma repetição infinita da arte européia. Mesmo quando se quer chocar se faz uma repetição de algo que já foi feito, lido, estudado e trepudiado a quase um século. Esse embuste de chocar só cola com quem não tenha um mínimo de conhecimento do que foi o desenvolvimento das artes no século XX, porém, em um ambiente provinciano como é o Cariri, onde toooodo mundo acha que é artista...aí talvez cole. Aliás, certamente cola! Acorda Wilson! Século XX já passou cara. Estamos em 2009 e esse teu embuste é do tempo do teu tataravô!!

Anônimo disse...

Olhem só: o anônimo aí de cima é "entendido das artes". Faz o seguinte, senhor S/A: diz teu nome e passa a postar por aqui. Não tenta desqualificar um e, por tabela, levar outro que já postou no anonimato por outros motivos.

Anônimo disse...

Perfeito caro colega anonimo número 3!tenho motivos para me manter no anonimato, e não é covardia não Dihelson!basta ele fazer um mínimo esforço e descobre rapido quem somos.
Número 2 deixa o Cara viver a época que quiser o século que quiser. Questão de opção.Ei e tu entregou-se com essa história de "ambiente provinciano" garanto que o WB e outros reconheceram. Tem que saber ser anonimo rsrsrs não é pra qualquer um não!

Anônimo disse...

Se Wilson Bernardo é ou não é um artista, se o que faz é ou não arte, é uma bobagem enquanto questão a ser resolvida. Mesmo porque ninguém tem a última palavra.

Onde está o problema? A repetição de uma experiência que há muito já foi feita pode ser sonsiderado um ato desprovido de sentido artístico? Não poderia ser uma releitura num nível diferente, dadas as condições? Só porque não tem o charme da novidade? Mas quem o tem hoje? Quem consegue hoje dá um pulo maior do que o que Joyce deu na literatura? Justiça seja feita ao "Grande sertão, veredas" de Guimarães Rosa.

WB tenta dar continuidade a algo que ele acredita ser uma forma de expressão (tirando os exageros da merda) atualizada. Nas fotos em questão não existe exagero. O que essas fotos querem dizer? O cara não vai fotografar um martelo com um ovo cozido(?), inclusive sem tomar o cuidado com a luz dura do flash gerando uma sombra desagradável, se isso não tiver um significado. Penso que mesmo a sombra deixada pelo estouro do flash é proposital, tem um sentido.

Agora, o que empobrece o trabalho é quando é utilizado para cumprir a função de uma faca. A arte de agressão pessoal, não de agressão ao sistema, a um contexto e o diabo. Agredir uma pessoa, torna o objeto de arte um troço menor, correndo-se o risco de limitá-lo ao momento, quebrando-lhe as pernas que o levarão ao futuro (que otimismo!, diriam.). E o que é pior: se o alvo não reconhece o emissor enquanto portador da autoridade para o que fez, o gesto perde o sentido. É como o soldado da uma ordem ao capitão. Se o esprito não me engana, é o que se faz agora com ele.

Do mesmo jeito que passar a mão na cabeça só para agradar não é um gesto mais apropriado, considerando-se o que está em jogo, não me parece o melhor caminho levar a coisa para o lado pessoal. Mesmo porque o artista é um bicho em constante mudança.

O anoni-mato é melhor do que o anoni-morro?

Maurício Tavares disse...

Nunca vi tanto anonimato na minha vida. Ainda bem que o lado positivo de minha vaidade me impede de tal covardia. Mas que tá confuso, isso tá. WB, defenderei até a morte (como metáfora) o direito de exibires tuas merdas. Manda esse povo ler Bakhtin em seu texto sobre o baixo corporal na Idade Média e Renascimento.

Anônimo disse...

Postagens atrás eu utilizei do anonimato para perguntar se uma das esculturas de W.Bernardo era arte. Usei desse caminho pois, é verdade, vi uma "certa limitação", já que estava num meio estranho, ao perguntar sobre algo que não compreendo patavinas.

Encontrei com WB na rua, dias depois de outra postagem, a do "omelete de cocô", e até demos algumas risadas, rápidas, ao lembrar disso.

Mas o anônimo que afirmou ter WB apenas papo e pouca ação e o mesmo anônimo(ou não, podem ser dois) que afirmou que ele apenas reproduz algo já utilizado pela arte européia não tem motivo algum pra se esconder.

Se compreende arte, e tem seguraça o suficiente para tecer suas críticas, que o faça abertamente.

O que não é decente e honesto é se esconder no anonimato para desqualificar outra pessoa. De a cara à tapa, Crítico Anônimo. WB não vai te servir o prato princinpal não. Aparece.

wilson bernardo disse...

Poderia muito bem aqui teorizar sobre a arte e o que não é arte...O anônimo não entende nada do propio nada felismente,mas é outra história a se contar depois,PAPO! NÃO ME CONHECE e nem minha historia de panfletagem e exposições marginais em praças e becos das periferias,isto é ação e pouco papa,obrigado grande MAU não melhor do que uma defesa usando o celebre BAKHTIM, A CARNAVALIZAÇÃO das estéticas pos-medievais da arte cotidiana...com certeza o anõnimo não saberia o que seja,antes de tudo a arte é inventivo e nada é novo ,como as referencias rupestres,uma vez MIRO o catalão falou que veio aprender a fazer arte e a desenhar,quando passou a imitar as crinças quando as mesmas desenhavam,caro aõnimo se queres saber alguma explicação sobre as fotos aqui postadas te darei um caminho e tu segue o resto.O martelo,O OVO CONZIDO E FERRO ELETRICO...o ovo é teu cerebro ou celeberoooo.
braços...

Anônimo disse...

Meu caro que pena vc não entendeu meu recado. Um dia te explico pessoalmente.