TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

se isto não é tristeza é

Nesta madrugada
só tenho lágrimas
para beber.

Um porre
dos próprios olhos
pode-se morrer.

Nesta madrugada
o quarto tão limpo.
Nenhum abismo atrás da parede.
Apenas uma formiga insone
pra contar estória
e sumir.

4 comentários:

Dihelson Mendonça disse...

Muito bom, cara!

Essa doeu mesmo na alma.O poeta tem que ser assim, morrer pela arte!

Abraços,

DM

socorro moreira disse...

É poesia !

Antonio Sávio disse...

Poesia inspiradora meu caro.

iraderson disse...

essas "formigas" já lhe perseguem né meu camarada.

mais é assim mesmo..no mundo das ilusões nos destrairmos com tudo.