TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Crudelíssima amada

Doem-me os chifres
mas é no coração
que sinto pontadas.

Minh'alma acabada
embriaga-se:
lágrimas, soluços, uivos.

Arde-me a testa
mas é no coração
que sinto febre.

Minh'alma esperta
supera-se:
vinho, outra taça, sua melhor amiga.

Um comentário:

socorro moreira disse...

Depois de alguns uivos ,
novos suspiros ...
E traição existe ?
Existe a crudelíssima vida
que interrompe ,
o bom da harmonia...
A cura da dor
É um porre maior
que o próprio amor !