TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

segunda-feira, 18 de março de 2024

BOLSONARO: “XEQUE MATE” – José Nílton Mariano Saraiva

Os CONTUNDENTES depoimentos à Polícia Federal prestados pelos ex-comandantes do Exército (general Marco Antônio Freire Gomes), e da Aeronáutica, (brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior) não deixam qualquer margem de dúvida: após a divulgação oficial do resultado da eleição presidencial, em mais de uma reunião com a cúpula do governo (às quais estiveram presentes), Bolsonaro e os seus generais(zinhos) de estimação trataram, sim, e insistentemente, da possível deflagração de um “GOLPE DE ESTADO” visando manter-se no poder, “NA MARRA”, já que houvera sido reprovado pela maioria da população nas eleições livres de dias atrás.

À época espalhou-se a notícia que teria deixado a “gadolândia” ouriçada e em polvorosa: é que, em razão da derrota eleitoral, Bolsonaro apresentava um quadro depressivo preocupante e agudo, quem sabe até capaz de leva-lo a cometer alguma loucura; tudo papo furado, tudo blasfêmia, tudo enganação, tudo babaquice, tudo uma deslavada mentira. Vitimização escandalosa, e só.

Na verdade, sabe-se agora, depois do desfavorável resultado das urnas, Bolsonaro juntou a “nata” dos insurgentes do seu entorno (seus generais(zinhos) de estimação) e, juntos, diuturnamente passaram a tentar viabilizar a adoção de alguma medida jurídica que tornasse possível reverter o resultado das urnas: assim, sequencialmente foram elencados a implementação do instrumento Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ou o Estado de Defesa, ou Estado de Sítio, em relação ao processo eleitoral.

Mas, aí, esbarraram no comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, que se negou incisivamente a apoiar tal excrescência, atestou a legalidade do processo eleitoral e, ainda, o ameaçou de prisão se tentasse utilizar-se de medidas antidemocráticas.  Na oportunidade, recebeu o apoio incondicional e a solidariedade do comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior. (o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, ao contrário, pôs a tropa à disposição do golpista Bolsonaro).

Tal reação dos dois comandantes causou perplexidade e alvoroço entre aqueles mais próximos de Bolsonaro, tanto que o general-anão Augusto Heleno se mostrou “atônito” com a situação, enquanto o general Braga Neto, bem ao estilo do chefe querido, simplesmente cognominou o general comandante do Exército como um “CAGÃO”.

Resta, agora, que o Supremo Tribunal Federal perca a excessiva timidez que tem adotado até aqui, e decrete a prisão dos insurgentes e conspiradores, à frente Bolsonaro.

XEQUE MATE é o remédio recomendável pra essa turma.

Post Scriptum:

Xeque-mate é uma expressão usada no enxadrismo para designar o lance que põe fim à partida, quando o Rei atacado por uma ou mais peças adversárias não pode movimentar-se para outra casa, tomar a peça que o ameaça ou bloquear o ataque com outra peça.

 


sexta-feira, 15 de março de 2024

  

BOLSONARO: DO “RUGIR” DO LEÃO AO “MIAR” DO GATINHO – José Nílton Mariano Saraiva

Quando na companhia dos seus generais(zinhos) de estimação, Bolsonaro (que quando na ativa só chegou a tenente, já que depois foi expulso do exército por mau comportamento) não tem o mínimo respeito pelas respectivas “patentes” e age tal qual faz com os integrantes da “gadolândia” (aqueles, que o têm como um “mito”): é uma figura intolerante, sectária, grosseira, mal educada, desrespeitadora, mentirosa, desafiadora e por aí vai.

E isso todos nós presenciamos recentemente quando da divulgação de um vídeo/áudio da última reunião que fez com os próprios (e demais ministros civis), ao grosseira e abruptamente “cortar” a palavra do general-anão Augusto Heleno, um dos seus principais assessores e chefe do Gabinete de Segurança Institucional e, à época, um dos reacionários instigadores do golpe então em gestação (desautorizando-o e desmoralizando-o ante os demais),

Na oportunidade, o general-anão tentava persuadir o chefe de que o golpe de estado fosse operacionalizado antes da eleição presidencial, já que àquela altura, conforme demonstravam as pesquisas internas, a derrota se mostrava iminente.

E ali, usando de pornografia barata e chula (tão comum em suas falas, privadamente ou mesmo em público) o Bozo incitou os presentes a difundirem as mentiras que ele recorrentemente divulgava, independentemente da inverossimilhança (condição do que não parece verdadeiro ou provável), porquanto ao arrepio à lei.

À frente, na mesma reunião, traiu, com desfaçatez e leviandade, todos os que ali se encontravam, quando, ao ser indagado por um deles sobre se aquele encontro estaria sendo gravado, peremptoriamente afirmou que não, que a gravação comportaria somente a sua fala (ou seja, poderiam expressar-se da maneira que bem quisessem, que ninguém mais tomaria conhecimento e, pois, não seriam penalizados, a posteriori). Sinal verde para que os incautos verbalizassem através de impropérios um turbilhão de irregularidades, que depois todos tomamos conhecimento.

Fato é que, ali a dinâmica do pretenso golpe foi explicitada em toda a sua crueza e nudez, daí não restar dúvida alguma sobre as intenções conspiratórias daquele ajuntamento de lambe-botas.

Não se entende, pois, por qual razão o Supremo Tribunal Federal não determina, num primeiro momento, a prisão imediata do mentor (Bozo) e, mais a frente, dos demais integrantes da quadrilha - seus generais(zinhos) de estimação (aliás, por que não, a gangue toda ???).

Com um passado que definitivamente o condena, já que provas há em profusão (em vídeo/áudio) sobre os abusos e crimes que praticou, não esqueçamos que nos palanques da vida, incitando a “gadolândia” Bolsonaro costumava RUGIR como um leão, preferencialmente contra o Supremo Tribunal Federal, e em particular o Ministro Alexandre de Moraes (que, aliás, conforme o script arquitetado, deveria ser preso imediatamente após a deflagração do golpe).

Frustrada tal tentativa, graças a ação imediata e conjunta dos poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário), na pessoa dos seus respectivos presidentes, hoje Bolsonaro ver a casa literalmente cair, quando alguns dos seus principais assessores revelam detalhada e minuciosamente toda a trama criminosa urdida nos salões palacianos.

E aí, ante a perspectiva de ser preso, tal a robustez das provas apresentadas por testemunhas presenciais/ oculares (inclusive alguns militares), o valentão Bolsonaro vergonhosamente MIA como um gatinho e faz emergir sua verdadeira personalidade de frouxo, irresponsável e fujão, ao sugerir pateticamente que ele e seus comparsas sejam anistiados (ou perdoados).

Particularmente, acreditamos não existir retorno: ou o Supremo Tribunal Federal o penaliza duramente por tudo o que fez, prendendo-o preferencialmente num presídio de segurança máxima (face a alta periculosidade que representa), ou o próprio Supremo Tribunal Federal restará desmoralizado.

A pergunta então é inevitável: por qual razão tanta demora, tanta burocracia, tanta paciência do Supremo Tribunal Federal ??? Estão esperando o quê ???


domingo, 3 de março de 2024

 “MELAR O BICO” + “USO DO CELULAR” – José Nílton Mariano Saraiva

As estatísticas disponibilizadas à sociedade não deixam dúvidas: apesar das recorrentes reclamações dos apreciadores de uma cervejinha estupidamente gelada (preferencialmente nos fins de semana) ou de uma dose revigorante (aqui diária) da tradicional  “MARVADA” (a cachacinha, só pra “abrir o apetite”), a verdade verdadeira é que, após a adoção da chamada “Lei Seca”, não mais que de repente caíram paulatinamente o número de acidentes no trânsito (embora pontualmente ainda aconteçam), as brigas e agressões nas vias públicas, os atendimentos hospitalares, queixas policiais e por aí afora.

É que, de par com a perspectiva (apavorante para alguns) proibição de dirigir, via cassação da habilitação, a salgadíssima multa aplicada (quase três mil reais) a quem for de encontro à nova ordem constituída, leva o indivíduo a pensar duas vezes antes de decidir “MELAR O BICO” e sair por aí desrespeitando gregos e troianos.

No entanto (e complementarmente), um outro hábito, tão ou mais nocivo e pernicioso envolvendo o trânsito, ficou um bom tempo de fora (agora não mais) e provocou acidentes diversos e até com gravidade: referimo-nos ao hábito de se dirigir falando ao celular o que, comprovadamente, desvia a atenção do guiador e o induz ao erro, muitas vezes fatal.

Hoje, com a correção devida, além da inabilitação temporária para guiar, aquele que for flagrado dirigindo e falando ao celular ao mesmo tempo, receberá como “PRÊMIO” a obrigação de pagar aquela multa draconiana.

Em termos de coletividade, no entanto, tal providência (vigente dos dias atuais), certamente complementa as benesses já propiciadas pela temida e antipática, mas paradoxalmente benfazeja Lei Seca, apesar dos muxoxos, chiliques e inconformismo daqueles que vivem eternamente com uma sede insaciável, os famosos “papudinhos” da vida. 


domingo, 25 de fevereiro de 2024

 

É GENOCÍDIO, SIM !!! – José Nílton Mariano Saraiva

La atrás, sob orientação de Adolf Hitler, numa espécie de ante sala do inferno, em escala industrial os nazistas juntavam centenas ou milhares de sofridos e esqueléticos judeus para um “banho revigorante”, em galpões hermeticamente fechados e, então, inundavam aquele ambiente com um gás letal que angustiadamente levavam à morte por sufocamento. Isso tem um nome: GENOCÍDIO.

Hoje, Benjamin Netanyahu, o todo poderoso integrante do governo de Israel, ordena que moradores ao norte da Faixa de Gaza, já privados de água, comida, luz e remédios, migrem imediatamente para a cidade de Rafah, ao sul, deixando tudo pra trás; só que, em lá chegando, são surpreendidos por bombardeios intensos dos israelenses, por determinação do próprio Benjamin Netanyahu. Isso tem nome: GENOCÍDIO.

Não esquecer que, antes, Israel já matara milhares de mulheres, homens, crianças e idosos, além de bombardear hospitais lotados de indigentes, doentes e enfermos. Isso só pode ter um nome: GENOCÍDIO.

Portanto, o presidente brasileiro, Lula da Silva, em ato público para toda a aldeia global, corajosamente denunciou ao mundo as barbaríeis perpetradas por Israel, nos dias atuais, já que, por conveniência, as grandes potencias mundiais se recusam a tomar posição (embora, em particular, concordem).

A verdade verdadeira é que não houve, em nenhum momento, por parte de Lula da Silva, qualquer intenção de negar o HOLOCAUSTO nazista de 80 anos atrás, mas, tão única e exclusivamente, alertar que o “modus operandi” utilizado pelos israelenses comandados por Benjamin Netanyahu nos dias que correm, é o mesmo utilizado pelos nazistas comandados por Hitler, contra os judeus, lá atrás.

Falta, só, que os dicionaristas brasileiros atualizem sua versão sobre o que significa HOLOCAUSTO (” massacre de judeus e de outras minorias, efetuado nos campos de concentração alemães...”)         acrescentando o adjetivo “israelense” à definição (” massacre de judeus e de outras minorias, efetuado nos campos de concentração alemães e israelenses...”).

Alfim, e doa a quem doer, o que vem sendo praticado pelo Governo de Israel, É GENOCÍDIO, SIM !!!         

 CRAQUE OSTENTAÇÃO (A geração milionária sem títulos para o país)

São muitos. Jogam muito, ganharam e ganham - os na ativa - milhões. Quase todos, são raras as exceções, tem "pouco" na cabeça. Ou devotos pentecostais - uma devoção que soa falsa muitas vezes - ou são da farra e ostentação, com seus "parças", parasitas mantidos no bem bom para a bagunça.
Uma geração inteira. Tiraram o país do futebol dos títulos mundiais, duas décadas de derrotas.
Robinho, Neymar Jr. e Daniel Alves, os dois últimos protótipos do craque ostentação. Milionários, misóginos, reacionários.
O primeiro, condenado por estupro na Itália, vive aqui manobrando para não cumprir a pena devida. Neymar, riquíssimo, enganador há anos, segue faturando com pouco futebol e muita malandragem. Dani Alves, baiano que saiu da pobreza para o estrelato e a riqueza, vai passar uns anos na cadeia e teve carimbado na testa a suprema condenação moral de um homem: estuprador.
Geração que não deixará saudades no mundo do ludopédio.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

“SIMILARES E ANÁLOGOS” – José Nílton Mariano Saraiva

O carnaval promovido pela mídia mundial em razão de um já reconhecido “escorregão” verbal do Presidente do Brasil, Lula da Silva, ao referir-se inapropriadamente sobre o Holocausto nazista durante a Segunda Grande Guerra Mundial, comparando-o com o que ocorre em Israel nos dias atuais, bem que poderia ser amenizado ou sequer publicizado à exaustão, como vem sendo, se houvesse um mínimo de análise isenta sobre o que foi dito, em essência, pelo Presidente do Brasil.

Na verdade, Lula da Silva apenas mostrou que o governo israelense adotou numa guerra interna – embora em menor quantitativo, evidentemente – métodos similares ou análogos aos usados pelos nazistas contra os judeus àquela época, só que, agora (muito pior), contra mulheres, crianças, idosos, doentes em hospitais e opositores políticos (a matança, por lá, sem dó nem piedade, tem sido generalizada).

Portanto e substantivamente, não houve qualquer intenção de Lula da Silva em desrespeitar a memória dos judeus trucidados pelos alemães, mas, sim, chamar a atenção do mundo para a similitude do que ocorre agora com os inocentes residentes na Faixa de Gaza.

Afinal, desde a eclosão do conflito, o Presidente brasileiro foi categórico, veemente e incisivo em condenar os “terroristas do Hamas” pela carnificina que promoveram, ao tempo em que clamou pela paz e diálogo para a resolução da pendenga (não cabe, pois, qualquer pedido de desculpas).  

Não tenham dúvidas que muitos dos líderes mundiais atuais pensam como Lula da Silva (em termos de analogia dos métodos adotados, lá e cá), só que não têm coragem de se expor publicamente, como o fez Lula da Silva.  

Ou temos que aceitar passivamente, e sem quaisquer questionamentos, a truculência que vem sendo praticada pelo governo israelense ???

 

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 Post Scriptum:   

Holocausto nazista, é o nome que se dá para o genocídio cometido pelos nazistas ao longo da Segunda Guerra Mundial e que vitimou aproximadamente seis milhões de pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos etc.

 

(Mini) Holocausto israelense é o nome que se dá para o genocídio cometido pelo governo israelense, a partir do final do ano passado e que vitimou milhares de pessoas dentre as quais mulheres, crianças, idosos, doentes em hospitais e opositores políticos.

sábado, 17 de fevereiro de 2024

 

ALFIM...TÁ CHEGANDO A HORA - José Nílton Mariano Saraiva

Verdade ou não, fato é que, pela crendice popular já se tornou famoso e repetitivo aquele velho adágio de que todo começo de ano o brasileiro só começa realmente a trabalhar após as festas do momo (carnaval), chova ou faça sol.

É pois, chegado o momento propício do Supremo Tribunal Federal fazer (ou materializar) aquilo que a maioria da população brasileira sonha e almeja, já com uma certa dose de impaciência: mandar Jair Bolsonaro e seus generais(zinhos) de estimação para umas merecidas e prolongadas férias, na cadeia (se possível de segurança máxima), a fim de pagarem pela gravíssima tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito (antes e após a eleição presidencial de 2022).

Afinal, após a delação premiada do ex braço direito do Bolsonaro, tenente coronel Mauro Cid, e a consequente detenção do seu celular, já há provas e evidências, aos montões, de que se tramou, em pleno palácio presidencial: 01) num primeiro momento, barrar a realização do pleito, dali a três meses, ante a perspectiva concreta de derrota iminente; e, 02) após o pleito, consumada a derrota, impedir a posse de Lula da Silva, de qualquer maneira.

Nas cristalinas imagens e vídeos agora de domínio público, há documentos, manifestos, mensagens, troca de e-mail e, principalmente, registro da reunião onde Bolsonaro pôs à mesa, aos berros e pornograficamente, sob o silêncio sepulcral dos cordeirinhos presentes, sua intenção de impedir a realização da eleição, no que foi ajudado pelo general-anão-puxa-saco, Augusto Heleno, que sugeriu “virar a mesa” antes que fosse tarde demais (outros generais, covardes e silentes, também estavam presentes).

Constatou-se, inclusive, um documento, revisado minuciosamente pelo próprio Bolsonaro (esperando ser operacionalizado), onde se estabelecia a imediata decretação do “Estado de Sítio” no Brasil, antes da eleição presidencial, com a prisão dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, bem como do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco.

Fato é que, nos dias seguintes, tivemos a tentativa de explosão de um caminhão-tanque de combustível no aeroporto de Brasília, o bloqueio nas estradas visando impedir que eleitores do PT chegassem às urnas no dia da eleição, a invasão de uma delegacia no dia da diplomação de Lula da Silva e, alfim, com a derrota consumada, a selvageria e insensatez que o mundo todo assistiu perplexo e atônito, quando literalmente os integrantes do rebanho bovino bolsonarista botou abaixo as sedes dos três poderes da república – Executivo, Legislativo e Judiciário.

A tudo isso, o chefe da gangue, Bolsonaro, assistia em estado orgástico, lá dos Estados Unidos, pra onde houvera covardemente fugido dias antes, numa tentativa canhestra de fugir da responsabilidade, não fora ele o principal mentor e arquiteto de tudo (sabe-se agora que, precavido e mal intencionado, transferiu nada menos que oitocentos – 800 - mil reais para uma conta bancária, em seu nome, lá nos states).

No entanto, como nenhuma medida efetiva foi tomada visando penalizá-lo, após três meses eis que temos seu retorno ao Brasil, onde, desde então, continua a conspirar abertamente contra um governo constitucionalmente eleito (agora, convocou seus lunáticos adeptos para uma manifestação contra o governo, a ser realizada no próximo dia 25.02.24, na Avenida Paulista).

Urge, pois, que o Supremo Tribunal Federal não contemporize, não reflua, não amacie, não titubeie, não tema, não se amedronte, mas, pelo contrário e sem delongas, determine sua imediata prisão, para o bem de todos e felicidade geral da nação.

Afinal, lugar de quem não respeite as leis (Constituição Federal) é na cadeia (seja militar ou não).   

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

E eis que, nos dias atuais, volta à baila na mídia tupiniquim a velha discussão sobre “EMENDAS PARLAMENTARES”, daí tomarmos a liberdade de “repostar” texto de nossa autoria de 200 anos atrás, sobre, mas que se nos apresenta mais real que nunca.

 

EMENDAS PARLAMENTARES” - José Nilton Mariano Saraiva

Como é sabido por metade do mundo e a outra banda, todo começo de ano o Poder Executivo brasileiro encaminha ao Poder Legislativo uma peça conhecida como LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO), estabelecendo as prioridades na aplicação dos vultosos recursos federais, nas mais diversas áreas.

Só que, sorrateiramente, escondida lá no meio do arrazoado e sustentada no próprio regimento do Congresso Nacional, existe uma “EXCRESCÊNCIA” conhecida como “RESERVA DE CONTINGÊNCIA”, que nada mais é que uma estapafúrdia permissão para que cada deputado federal e senador apresentem emendas individuais (popularmente conhecidas como “EMENDAS PARLAMENTARES”) à proposta orçamentária do governo federal, para (TEORICAMENTE) serem aplicados em obras e projetos em seus próprios redutos eleitorais

E a grana que rola lá é farta e solta. Neste ano (2021), por exemplo, o volume de “EMENDAS PARLAMENTARES” indicadas pelo Congresso para o Orçamento foi de respeitáveis R$ 48,8 bilhões, se constitui recorde e supera o valor de todos os anos anteriores. Fácil detectar que aí se escancara um vasto e fértil campo propício à corrupção, ao desvirtuamento das iniciais finalidades da sua aplicação.

A versão popular, difundida nas praças, esquinas, bares, calçadas, universidades e botequins da vida (embora, como sói acontecer, ninguém possa provar coisa nenhuma, já que inexiste qualquer documento comprobatório, sobre), nos informa que:

01 – de um lado, como cada parlamentar utiliza as emendas parlamentares ao bel-prazer, uma parte é direcionada SUPOSTAMENTE para atendimento das suas bases eleitorais, e funcionaria como uma eficiente ferramenta de solidificação da “fidelidade” dos eleitores daquela área para com o ilustre político ou, em português explícito, existiria aí uma espécie de  “amarração” do voto de agradecimento, a ser exercitado na eleição seguinte através da perpetuação do mandato (ou, se preferirem, aí teríamos a cristalização do popularmente conhecido “VOTO DE CABRESTO” dos currais eleitorais).

02 – Na outra ponta, como o gestor municipal que irá recebê-la (a emenda) necessita de verbas para realizar alguma obra (que também lhe garanta sonhar com uma reeleição ou até voos mais altos, no futuro), não se importará em regiamente “recompensar” o nobre deputado (autor da emenda), com uma “COMISSÃOZINHA”, (variável entre 10,0% a 20,0%) do valor da respectiva (para tanto, um acordo tácito já terá sido firmado lá atrás, por baixo dos panos, evidentemente, porquanto os “custos dos benefícios” a serem implementados já terão sido "marombados" em iguais percentuais, via superfaturamento das obras). E como o “AGRADO” é dado preferencialmente sem testemunhas, intermediários, microfones ou gravadores, a verba pública escorre placidamente pelo ralo da corrupção desenfreada.


Poderia até soar estranho tal comportamento, se a atividade política, no Brasil (e já há bastante tempo), não houvesse se transformado em UM RENTÁVEL E POLPUDO “MEIO DE VIDA”, capaz de alavancar ou catapultar qualquer pé-rapado à condição de milionário, da noite pro dia, ou mesmo tonificar fortunas já consolidadas (dos “empresários políticos”, por exemplo).

E isso é fácil de constatar, bastando para tanto atentar para o fato de as nossas casas parlamentares (estaduais e federais) estarem repletas de profissionais das mais diversas áreas, acadêmicas ou não, MAS QUE NUNCA AS EXERCERAM (advogados, médicos, economistas, engenheiros, pedagogos, ruralistas, evangélicos, empresários de alto coturno, e o escambau), desprovidos do chamado “espírito público”, mas providos, sim, do incontido e irrefreável desejo de legislar em causa própria, do “SE FAZER” na vigência do mandato outorgado pelo povo (afinal, a remuneração mensal de cada um deputado ou senador certamente se situa acima dos duzentos mil reais, numa projeção conservadora).


Há que se levar em conta, ainda, que, além das tais emendas, há a concessão legislativa de uma rádio pra um, um canal televisivo pra outro, uma assessoria parlamentar para algum familiar, uma verba a fundo perdido ali, outra acolá, e por aí vai, além da descoberta do famoso “caminho das pedras” (ou o saber exatamente a localização da inesgotável “botija”).

E olhe que aqui não fizemos referência alguma ao malfadado e nada edificante, mas sempre eficiente “tráfico de influência”, exercitado à exaustão, principalmente entre os integrantes do chamado “ALTO CLERO” (aliás, se fosse possível uma auditagem da “evolução patrimonial” dos políticos brasileiros, fatalmente se constataria o descalabro e imoralidade reinante).

Deveria constituir-se, pois, uma das prioridades da reforma política, num primeiro momento, o banimento das tais emendas parlamentares, além de, sequencialmente, se acabar com o tal “fundo partidário”, além de um corte radical na remuneração e demais privilégios (inclusive no âmbito estadual). Aí, seria a oportunidade de vermos quem realmente é dotado de "espírito público".

Mas, como fazê-la, se para tanto há que se ter a aprovação, em plenário, dos próprios parlamentares envolvidos ???

 

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POST SCRIPTUM (aqui, os valores se referem já a 2024)

 

As emendas parlamentares são de três tipos:

  • emendas individuais: são impositivas (o governo é obrigado a pagar). Cada parlamentar tem um valor para indicar individualmente no Orçamento. O montante total para esse tipo em 2024 é de R$ 25 BILHÕES;
  •  
  • emendas de bancadas estaduais: também são impositivas. A indicação de como serão aplicadas cabe deputados e senadores de um mesmo estado. Neste ano, o valor é de R$ 11,3 BILHÕES para essas emendas.
  •  
  • emendas de comissão: não impositivas. recursos indicados por colegiados temáticos no Congresso, tanto da Câmara, quanto do Senado. Após o veto do presidente Lula, esse valor ficou em R$ 11 BILHÕES. Se recomposto, será de R$ 16,5 BILHÕES
  •  
  • (resumo: no total, temos R$ 53 BILHÕES DE REAIS que poderiam servir para se investir em algo produtivo para a nação, mas que findam indo pro bolso dos mafiosos políticos brasileiros).

 

 

 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

 

“EDUCADORES ANTIÉTICOS” – José Nílton Mariano Saraiva

E como todo início de ano sói acontecer, começou, de novo, novamente, outra vez, a briga de foice em quarto escuro envolvendo segmentos atuantes na área educacional.

Isso em razão do colapsar do ensino público brasileiro ensejar a debandada de alunos oriundos de famílias da classe média para os onerosos colégios particulares à busca daquilo que constitucionalmente qualquer governo deveria provir: um ensino de qualidade.

Como, entretanto, só o lucro a qualquer preço é o primado da iniciativa privada, os que aderem ao novo modelo de ensino implementando literalmente quebram a cara, já que a pedagogia adotada prima pela ineficiência e descalabro programático; como consequência, haja aluno despreparado.

Em função disso assiste-se, no âmbito de determinadas instituições particulares de ensino, o uso de expedientes os mais escusos e deploráveis na tentativa de mostrar uma “excelência” inexistente.

Assim é que, no último ano do ensino médio, determinados colégios particulares (aqui em Fortaleza, o Ari de Sá, Farias Brito, 7 de Setembro, Christus), tidos como “de ponta”, infiltram “espiões” que aliciam e cooptam os poucos alunos que se destacam nos colégios rivais, oferecendo-lhes toda sorte de facilidades (bolsa de estudo, pagamento do transporte, material escolar, e até uma ajuda de custo em dinheiro vivo), a fim que aceitem concluir aquela etapa final do estudo, ali.

Ou seja: inobstante o aluno tenha cursado todo o périplo estudantil (maternal, ABC, ciclo básico, fundamental e 2/3 do ciclo médio) no “colégio A”, onde realmente adquiriu todo o imprescindível cabedal de conhecimento disponível no decorrer de no mínimo doze anos, de repente, porque o pai deixou-se aliciar, tende a figurar DESONESTAMENTE em diversos outdoors espalhados pela cidade, como um dos campeões do “colégio B”, onde cursou apenas o último ano do ciclo médio.

Como o “colégio A”, o de origem, HONESTAMENTE computa tal aluno como um dos seus campeões, a totalização dos números efetuada pelos diversos colégios nunca “bate” com os números de aprovados divulgados pelas muitas universidades.

Assim, sobram campeões em nossos vestibulares. Tudo por obra e graça de ”EDUCADORES ANTIÉTICOS” ou, literalmente, da deseducação na educação.  

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

 A HISTÓRIA DA “RODA”

Os historiadores, cientistas, antropólogos – e todo mundo que estuda o desenvolvimento da raça humana – concordam num ponto; o fato que mais contribuiu para o progresso da civilização foi a invenção e o aperfeiçoamento da roda.

Não se sabe exatamente quem inventou a roda, nem quando, nem como. Provavelmente a ideia inicial veio por obra do acaso. O homem primitivo pode ter usado um tronco roliço para ajudar mover alguma coisa. Ou, simplesmente algum troglodita pode ter escorregado numa pedra roliça e percebido que ela servia para deslizar.

Na verdade, qualquer dessas coisas pode ter acontecido, pois muitos inventos nasceram assim: por acaso. O fato é que a roda surgiu há muitos milênios, quando ainda nem existiam documentos para registrar acontecimentos históricos. Sabe-se apenas que a roda já era usada na Europa Central e no Cáucaso por volta de 3 500 anos antes de Cristo.

Sem a invenção da roda, é bem provável que ainda estivéssemos naqueles tempos primitivos. Sem ela, é quase impossível imaginar qualquer carro ou máquina. Só para você ter uma ideia: pense em qualquer invento moderno: avião, relógio, bicicleta, locomotiva, motor…A roda está em todos!

Por outro lado, a invenção da roda merece admiração porque não existia, para ela, nenhum modelo na natureza. Dessa vez o homem não se serviu de nada que já existisse: criou algo original. Antes arrastava-se pesadas cargas sobre uma espécie de trenó, ou sobre paus roliços. A ideia consiste em substituir paus roliços por um eixo fixo, em cujas extremidades colocaram discos de madeira – a roda.

O trenó ajudava, mas quando surgia uma pedra no meio do caminho…Era aquele trabalho! Se o trenó tivesse rodas isso não aconteceria: as rodas poderiam passar por cima das pedras. Essa é justamente, uma das grandes vantagens que a roda trouxe: sendo redonda, ela evita os choques com pequenos obstáculos, passando por cima deles.

As rodas antigas de madeira, entretanto, eram logo desgastadas pelo atrito com as pedras e obstáculos dos caminhos. Mas um dia o homem aprendeu a usar o metal; logo as rodas ganharam uma sola de ferro que as tornaria mais resistentes.

Os egípcios, depois os gregos, depois os romanos foram aperfeiçoando a roda. Carroças, bigas romanas – o uso da roda se ampliava e logo era usada nos primitivos instrumentos: rocas (uma roda movida a pedalada ajudava a tecer panos); rodas nos moinhos de água; rodas de pedras para afiar facas e machados.

A roda entrou, por fim, em todas máquinas importantes da civilização moderna: as grandes rodas metálicas das locomotivas, os pneumáticos das bicicletas, dos carros, dos aviões. Toda a estrutura do relógio, por exemplo, é baseada em roda.

Para percorrer a mesma distância uma roda grande leva mais tempo para dar uma volta completa do que uma roda pequena, certo? Por isso, uma roda grande engrenada (através de “dentes”) numa roda menor faz a menor andar mais rápido: enquanto a grande dá uma volta, a pequena pode dar duas ou mais.

Assim se obtém a diferença entre os ponteiros das horas, minutos e segundos: cada uma tem uma roda girando a velocidade diferente.

Motores, hélices, máquinas de impressão, projetores de cinema, gravadores de fitas, cérebros eletrônicos – para não falar das rodas gigantes e tantos outros brinquedos de diversões – quase não existe uma só máquina importante que não utilize roda, de alguma forma.

Portanto a roda é o “maior” dos inventos humanos.

Fonte: INTERNET

 

terça-feira, 9 de janeiro de 2024


FALTOU A “CEREJA NO BOLO” (OU O “GRAND FINALE”) - José Nílton Mariano Saraiva

 

Algumas datas, mesmo que representativas de algo negativo, devem, sim, ser sempre lembradas e relembradas (ad aeternum), a fim que não permitamos sua malévola repetência, no futuro.

Certamente que, sob essa perspectiva, o governo comandado pelo presidente Lula da Silva fez questão de reunir as maiores autoridades da república (Executivo, Legislativo e Judiciário), em Brasília, no dia 08.01.24, para, num ato solene, relembrarem a tentativa de “golpe de estado” (ou tomada do poder, na marra) ocorrida exatamente um ano atrás (em 08.01.23).

Todo mundo sabe que, muito embora patrocinada por alguns insurgentes e improdutivos generais de pijama, do exército, a comandarem uma horda de idiotas lunáticos (vulgarmente conhecidos por “buchas de canhão” ou “bovinos”), o plano de golpear o estado democrático de direito teve como principal artífice o candidato que houvera sido derrotado na eleição presidencial do ano anterior.  

Covarde e irresponsável, Jair Messias Bolsonaro, que houvera fugido do país com medo de ser preso, em razão da miscelânea de graves crimes perpetradas quando esteve sentado no trono, agora, diretamente do seu refúgio americano, acompanhava pari e passu o desenrolar da trama da qual fora um dos mentores.

Apesar da quebradeira descomunal e generalizada dos palácios representativos dos três poderes da União (Presidência da República, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional) o plano foi obstado em razão da imediata ação de um Presidente da República forte o suficiente para comandar a reação.

Mas, como após três meses nenhuma providência foi tomada em relação à sua pessoa, Bolsonaro voltou ao país e prosseguiu na sua cantilena de desafiar irresponsável e acintosamente e sem maiores preocupações, os poderes constituídos.

Por essa razão, esperava-se que, em meio à solenidade realizada em Brasília, o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal enfim colocassem a “cereja no bolo”, decretando como “grand finale” a prisão imediata de Jair Messias Bolsonaro; como não ocorreu, um misto de frustração e desesperança pairou sobre a população em geral, em todo o país.

Até quando vamos ter que esperar para vê-lo atrás das grades ???

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Alfim, um lembrete aos menos avisados: “CEREJA NO BOLO” é uma expressão figurativa que representa o detalhe especial, o ponto alto ou o toque final que torna algo ainda melhor; o algo mais, a finalização perfeita para algo ou algum evento; enfim, O GRAND FINALE (que lamentavelmente faltou na oportunidade).